quinta-feira, 21 de maio de 2009

SEPE Vote na Chapa Renovação e LUta VOTE 10

Em defesa dos profissionais de educação Na primeira eleição direta, pós-ditadura, as elites desse país defenderam a tese da necessidade das privatizações para poder investir nas áreas sociais, em particular na educação, saúde e segurança.Passados 20 anos podemos, constatar hoje o engodo que foi essa afirmação e ao mesmo tempo estamos enfrentando um processo de privatização “branca” nos setores de educação e saúde.No nosso Estado os governos lançam mão de vários expedientes que, pouco a pouco, vão introduzindo elementos dos setores privados de produção na escola pública.No município do Rio de Janeiro a aprovação, na câmara de vereadores, do projeto que cria as “OS”, organizações sócias, para administrarem o setor público, incluíndo a educação, é o sinal verde para que outros municípios sigam a mesma cartilha. O efeito é simbólico, pois se na maior rede da América Latina vai ser assim, por que nos outros lugares não? É nesse contexto que precisaremos do SEPE. Ele deve ser o maior instrumento de resistência que nós, profissionais da Educação, precisamos para enfrentar manobras neoliberais que visem acabar com a educação pública. É de máxima importância ter um sindicato preparado para representar o pensamento, as necessidades e as ações da categoria em relação à Educação e à sociedade como um todo.Para isto, porém, é preciso ocupar o nosso lugar dentro do SEPE visando não permitir que setores “radicais” , hoje hegemônicos na diretoria do SEPE-Central, usem o sindicato como instrumento partidário, comprometendo qualquer possibilidade de conquistas ou inviabilizando as negociações com os governos.Um sindicato deve ter autonomia sim, mas não ser estreito a ponto de não debater com a categoria as políticas públicas em curso. Fazer jornal contra o PDE, a Conferência Nacional de Educação, entre outras coisas, dizendo que é tudo neoliberal é fácil, ou melhor, trabalho de preguiçoso.Este sindicato possui uma linda história de lutas e conquistas, mas os tempos mudaram. Não podemos mais viver do passado. É necessário renovar as políticas, as práticas e até as pessoas que se perpetuam no poder.Precisamos ocupar nosso lugar dentro do SEPE e impedir que grupos que desacreditam e desqualificam o sindicato por discordarem do setor majoritário e antidemocrático de sua diretoria, promovam campanhas de desfiliação com o objetivo de enfraquecer o sindicato, o que desorganiza a luta e favorece o processo governamental de privatização da Educação Pública, com a consequente precarização das relações de trabalho e a impossibilidade dos filhos das camadas mais pobres da população terem acesso à Educação.Diante deste cenário preocupante, a chapa Renovação e Luta repudia todas as tentativas de destruição do nosso sindicato e chama a categoria de volta ao SEPE para fortalecê-lo na luta coletiva que queremos travar por uma sociedade justa e igualitária, com soberania, desenvolvimento e distribuição de renda e de riqueza, conquistando com isso uma educação de qualidade.A CriseEsta é uma crise não só financeira mas de toda a economia e também da ideologia do capital. Os trabalhadores e os povos pagam caro por ela, sobretudo com o desemprego, que reclama resposta unitária e vigorosa. A crise traz à luz a falência do sistema baseado na exploração do trabalho pelo capital, a começar por seu coração, o imperialismo estadunidense. A crise encerra ao mesmo tempo perigos e oportunidades. Para os sindicatos, a oportunidade é de superar o velho regime burguês, libertar os trabalhadores. Convidamos os colegas para um diálogo mutuamente enriquecedor, para construir um sindicato capaz de indicar caminhos e soluções, não só para a categoria, mas para todo o conjunto da sociedade.Nossas Propostas· Examinar, em primeiro lugar, as consequências da grave crise do capitalismo, no contexto de um Brasil em transição, e suas consequências na educação;· Como consequência da abertura de um período de construção no plano de lutas, teremos a construção de um programa de reconstrução do sindicato em conjunto com a proposta “A educação que queremos”;· Seminários de formação continuada nos contextos educacionais e políticos ;· Otimizar a discussão nas escolas envolvendo os profissionais, estudantes e a comunidade;· Realizar campanhas de filiação no sindicato (inclusive com postos nas escolas);· Prestação de contas mensal;· Propor ao SEPE - Central a confecção da carteirinha de filiado;· Abrir negociação com o governo do estado e prefeituras, visando melhoria salarial e de condições de trabalho;· Eleições diretas para diretor de escola;· Transparência no uso das verbas publicas da educação;· Se opôr a toda e qualquer tipo de discriminação;· Construção de uma proposta pedagógica;· Implementação do Plano de Cargos e Salários;· Garantia da continuação do Passe-Livre para os professores da Rede Municipal e gratuidade da passagem para o professor da Rede Pública Estadual.NOSSA CHAPA:América Rocha E.M. Francisco Faria BarbosaAna Maria Gomes C.E. Rotary IIClesa Lessa Lopes AposentadaCristini Marcelino Creche E. Fco. de AssisEdgard Monzato Almeida E.M. Fco. Faria BarbosaEdson da Silva Braga E.E.Municipalizada José Carlos Pereira PintoElizabeth R. da S. Rosário E. M. Angelo FaezJorge Silva Machado E.T.E. A. Antonio SarloKátia Regina M. dos Santos C.E. S. Francisco de PaulaMarcelo Gomes Soares E.M. Mª Antonia TrindadeMarco Aurélio Toledo C.E. Nelson Pereira RebelMaria Rosa Marques da Silva C.E. S. Francisco de PaulaOdete Rocha E.M. Dr. Luiz SobralSalvadora Ribeiro Sardinha E.E.Mun. Azevedo CruzSilvana da Cruz Carneiro C.E.João PessoaC.E. José Francisco de Salles

Um comentário:

Anônimo disse...

essa chapa é 10 duas vezez!