Por uma educação de qualidade
Professora Odete Rocha (PC do B)
É com grande satisfação que nos apresentamos neste importante espaço
da Folha, onde teremos encontro marcado sempre às quintas-feiras para
tratar dos mais variados assuntos que possam mostrar os anseios de
nosso povo do lugar onde vivemos, trabalhamos, estudamos e que , nele
sentimos os efeitos das políticas públicas e, sobretudo, tenha, na
educação, o seu principal foco como instrumento de superação dos desafios que se apresentam. Não por acaso, a educação foi escolhida como tema desse primeiro texto, a
título de reflexão do que ocorre em Campos dos Goytacazes. E não dá
para falar de educação sem tratar aspectos como a falta de apoio
que os profissionais vêm enfrentando atualmente.
Pode parecer redundante, mas jamais será indispensável afirmar que
toda sociedade que se projeta para o desenvolvimento tenha que
dispensar significativos esforços em educação. Até porque, na órbita
da educação está tudo e todos que produzem do mais simples trabalho ao
mais elaborado. E, sendo assim, também não há facilidade para entender
como um setor tão importante seja tão menosprezado pelo poder público
municipal. Prova disso foi a paralisação que os profissionais da rede
municipal de ensino se viram obrigados a fazer na última terça-feira,
protestando contra o decreto 305/2001, que retira direitos e, na nossa
visão, serve como instrumento de opressão não só contra a nossa
categoria, mas também afeta os demais servidores. Quando se questiona
sobre o que leva profissionais de educação a paralisar suas
atividades, tem-se respostas das mais assustadoras. No caso do
decreto, por exemplo, vê-se que a categoria fica proibida até mesmo
de adoecer por período mais longo. Como se doença marcasse hora e dia
para acabar.
A falta de inspetores, deixando os pátios vazios de silêncio,
atrapalhando quem busca insistentemente cumprir seu papel de educador,
é mais um motivo a ser considerado. Isso sem falar nas dúvidas que
pairam sobre a aplicação dos recursos do Fundeb, que deveria servir
como instrumento de incentivo aos profissionais, quando o município já tem recursos para tanto.
Queremos educação pública e de qualidade!
É isso ai Professora Odete... Mandou bem
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