segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Dia Mundial 2008 - Sexo não tem idade. Proteção também não.


Assim vc. pega:
sexo vaginal sem camisinha
sexo anal sem camisinha
sexo oral sem camisinha
uso da mesma seringa ou agulha por mais de uma pessoa
transfusão de sangue contaminado
mãe infectada pode passar o HIV para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação
Instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados
Assim não pega:
sexo, desde que se use corretamente a camisinha
masturbação a dois
beijo no rosto ou na boca
suor e lágrima
picada de inseto
aperto de mão ou abraço
talheres / copos
assento de ônibus
piscina, banheiros, pelo ar
doação de sangue
sabonete / toalha / lençóis


Qual o risco de contágio com aparelhos cortantes como aparelhos de barbear, brincos, alicates e piercings?
Atualmente, a maioria dos aparelhos perfuro-cortantes fabricados, como seringas, máquinas de tatuar, aparelhos para colocar brincos ou piercings, são feitos com materiais descartáveis, que não podem ser usados mais de uma vez. Em caso de dúvida, sugerimos perguntar no local sobre os materiais utilizados. O risco de contaminação no contato do sangue com a pele e mucosa oral é menor do que a exposição percutânea (injeção), porque há maior quantidade de células-alvo suscetíveis à infecção pelo HIV na corrente sanguínea. Além disso, na pele e na mucosa oral existem barreiras imunológicas e não-imunológicas que conferem um determinado grau de proteção, uma vez que estes lugares estão em permanente contato com o meio externo e com microorganismos.

O beijo, no caso de um dos parceiros ter feridas ou fissuras na boca, é uma via de contágio?
Segundo estudos, não há evidências de transmissão do HIV pelo beijo. Para que houvesse possibilidade de transmissão, seria necessário que houvesse uma lesão grave de gengiva e sangramento na boca. O HIV pode ser encontrado na saliva, porém as substâncias encontradas na saliva são capazes de neutralizá-lo. Práticas como beijar na boca, fumar o mesmo cigarro, tomar água no mesmo copo, não oferecem riscos.
A prática do sexo oral sem proteção implica risco de infecção pelo HIV?
Se comparado a outras formas de contágio (sexo vaginal, sexo anal e compartilhamento de seringas, por exemplo), o risco relacionado ao sexo oral é baixo. Contudo, oferece riscos maiores para quem pratica (ou seja, o parceiro ativo), dependendo fundamentalmente da carga viral (quantidade do vírus no sangue) do indivíduo infectado e se há presença de ferimentos na boca de quem pratica (gengivites, aftas, machucados causados pela escova de dente). Caso não haja nenhum ferimento na boca, o risco de contágio é menor. Isto se explica, talvez, pela acidez do estômago, que pode tornar o vírus inativo, quando deglutido. No entanto, na prática de sexo oral desprotegido, há o risco de se contrair herpes, uretrite, hepatite B, ou HPV, independente da sorologia do parceiro.
A existência de ferimentos e machucados nos genitais aumenta o risco de contágio?
Sim. Feridas nos órgãos genitais aumentam o risco de transmissão do HIV, pois facilitam o contato do sangue com secreções, que têm risco muito alto de infecção. Geralmente essas feridas, assim como corrimentos, bolhas e verrugas, são resultado de alguma DST. O uso de preservativos em todas as relações sexuais é o método mais eficaz para reduzir o risco de transmissão tanto das DST quanto do vírus da aids.

Um comentário:

Grazi disse...

Prazer só não basta, o sexo tem que se seguro.